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quinta-feira, 31 de julho de 2014

Quatro estratégias para aumentar produtividade no Brasil





Olá alunos,

A produtividade é um importante fator para aceleração do crescimento econômico. A postagem de hoje expõe algumas experiências que podem ajudar no
problema do ajuste das habilidades dos trabalhadores às necessidades das empresas.

Esperamos que gostem e participem.

Fellype Fagundes e Carlos Araújo
Monitores da disciplina "Economia Política e Direito" da Universidade Federal Fluminense

Nos anos 80, o Brasil e a Coreia do Sul tinham índices de produtividade semelhantes. Hoje, o que um coreano produz em um dia, um brasileiro produz em três, segundo dados da entidade americana de pesquisas Conference Board.

"O Brasil e outros países da América Latina precisam olhar urgentemente para experiências de países de fora da região se quiserem impulsionar seus índices de produtividade”, disse à BBC Carmen Pagés, especialista em mercado de trabalho do Banco Inter-Americano de Desenvolvimento (BID).

"Há experiências muito valiosas em países como a Coreia e a Austrália que poderiam ajudar os brasileiros principalmente a alinhar os conhecimentos e habilidades desenvolvidos em seu sistema educacional ao que as empresas precisam para produzir mais e melhor."

Em um cenário de taxas de desemprego historicamente baixas, há certo consenso entre economistas brasileiros de que para acelerar o crescimento será preciso aumentar a produtividade dos trabalhadores no país.

"Pela primeira vez na nossa história falta mão de obra - o que nos obriga a aproveitar nossos trabalhadores de forma mais eficiente", diz Hélio Zylberstajn, professor de economia da Universidade de São Paulo (USP).

É por isso que a "produtividade" tornou-se um dos temas centrais do atual debate econômico.
"Qualificar melhor os trabalhadores brasileiros é hoje um dos nossos grandes desafios - e é sempre importante conhecer a experiência dos outros países nessa área", diz Silvani Pereira, secretário substituto de Políticas Públicas de Emprego do Ministério do Trabalho e Emprego.

Pereira explica que o ministério tem promovido visitas e parcerias com outros países buscando se informar sobre seus sistemas públicos de emprego, qualificação profissional e estratégias de treinamento dentro da empresa.

"Mas é claro que é crucial fazer a ressalva de que nem tudo o que tem sucesso e ajuda a ampliar a produtividade em um lugar pode ser automaticamente aplicado em outro em função de especificidades econômicas, históricas e sociais."

Abaixo, a BBC Brasil listou quatro estratégias sugeridas por especialistas em um evento promovido pelo BID em São Paulo. Segundo eles, poderiam inspirar o Brasil e outros países latino-americanos em sua busca por mais produtividade.

Eles ressaltam que não se tratam de experiências que poderiam ser implantadas automaticamente por aqui, mas soluções que podem ajudar o país e a região a encontrarem respostas originais ao problema do ajuste das habilidades dos trabalhadores às necessidades das empresas:

Valorização e flexibilização do ensino técnico

Para Carmen Pagés, do Banco Interamericano de Desenvolvimento, a falta de trabalhadores de formação técnica é hoje um dos fatores que afeta a produtividade na América Latina.

Segundo ela, países como a Coreia do Sul, a Austrália, o Canadá, a Nova Zelandia, a Alemanha e a Suíca, que integraram "perfeitamente" o ensino técnico em seu sistema educativo estão entre os que melhor conseguiram alinhar a formação dos trabalhadores às necessidades das empresas.

"Nesses países o sistema é muito flexível", diz Pagés. "Você pode passar do acadêmico ao técnico e do técnico ao acadêmico com facilidade e há mais integração entre esses dois ramos - o que ajuda a evitar o estigma em relação ao ensino técnico que existe no Brasil, além de reduzir o problema do 'isolamento' dos ambientes acadêmicos do mercado."

Pagés diz que na Suíça algo em torno de 60% dos estudantes do ensino médio optam pelo ramo técnico.

"Eles sabem que se quiserem trabalhar, isso lhes dará mais possibilidade de inserção no mercado, mas também sabem que se, depois disso, resolverem voltar para a sala de aula para seguir o ramo das ciências humanas, ou debater aspectos teóricos ligados a sua profissão, por exemplo, a transição será simples."

Na Austrália, os estudantes podem transferir créditos dos cursos técnicos da chamada Technical and Further Education Commission (Tafe) para os cursos de universidades regulares, o que permite uma combinação entre os dois tipos de ensino.

"As pessoas nos procuram em qualquer etapa de sua vida profissional: temos cursos para quem tem 18 anos e para quem tem 40 e quer ampliar suas possibilidades profissionais", explicou à BBC o australiano Peter Holden, diretor da Tafe.

O ensino técnico começou a se expandir na Austrália nos anos 70. Nos anos 90, foram feitos ajustes para garantir que os conteúdos dos cursos atendiam a demanda das indústrias locais (até então o foco do sistema era seu papel social).

"Nós passamos a conversar mais com as empresas e, como alguns de nossos professores foram trazidos da indústria, eles também se encarregaram de nos manter informados sobre quais conhecimentos e habilidades são requisitados."

Sistema de certificados

Para tirar uma carteira de motorista, em geral o candidato faz um teste de direção. Se mostrar que sabe dirigir, recebe o documento, se cometer muitos erros, não recebe. Não interessa se ele aprendeu a dirigir com o avô e estudou sozinho as leis de trânsito ou se fez 30 aulas em uma auto-escola.

Na Coreia do Sul, um sistema de certificados nacionais para o ensino técnico parece funcionar de uma maneira semelhante, como explicou Joon-Chul Eom, do Ministério do Emprego e Trabalho da Coreia do Sul, em evento promovido pelo BID em São Paulo.

Os candidatos fazem uma série de provas orais e escritas após comprovar que têm experiência prática ou estudaram determinada área. Se passarem, recebem certificados nacionais que atestam suas habilidades e conhecimentos específicos.

Um trabalhador pode ser certificado em gastronomia coreana, por exemplo. Outro, em serviços de engenharia elétrica ou mecatrônica. As provas são rígidas, e os índices de aprovação podem chegar a 10% em alguns casos.

No caso do ensino técnico, a certificação fica a encargo do Ministério do Trabalho, mas também há certificados para as profissões de nível superior, que são em geral administrados por outros ministérios.

O sistema é uma forma de garantir e padronizar a qualidade dos profissionais formados no país, facilitar a busca e a colocação no mercado de trabalhadores com habilidades específicas e ao mesmo tempo estimular os coreanos aprimorarem suas habilidades - uma vez que elas podem ser formalmente "reconhecidas".

É claro que há críticas. Um estudo da OCDE de 2012, por exemplo, defendia que as certificações de ensino superior seriam uma "duplicação desnecessária", uma vez que os alunos já seriam avaliados em sua instituição de ensino.

"Trata-se de um sistema interessante e que mereceria ser estudado mais a fundo, embora no Brasil acho que seria impensável implantar algo nessa escala", diz Hélio Zylberstajn, da USP. "Quem ficaria encarregado dos certificados?"

Educação nas empresas

O australiano Peter Holden, da entidade governamental Tafe, diz que em seu país uma das experiências mais bem sucedidas na área de formação do trabalhador são as parcerias com empresas para o fornecimento de cursos dentro do ambiente de trabalho.

"Há cursos em áreas específicas ou de formação mais básica. Algumas empresas nos indicaram um grupo de funcionários que gostariam que recebessem noções de aritmética, por exemplo", diz Holden.

Segundo Holden, o esquema é financiado conjuntamente pelo governo e as empresas.

"Muitos trabalhadores viram seus trabalhos mudarem completamente em função da adoção de novas tecnologias - e esses esquemas não só aumentam a produtividade das empresas, mas também evitam que sejam demitidos e aumentam suas chances de uma promoção."

Para Zylberstajn, da USP, os esquemas de treinamento dentro das empresas estão entre as experiências que mais poderiam ser aproveitadas no Brasil.

"Um dos problemas do nosso ensino técnico é que as instituições de ensino e o setor privado conversam pouco, então o que os alunos aprendem na sala de aula nem sempre é válido para o mercado", diz o economista.

Silvani Pereira, secretário substituto de Políticas Públicas de Emprego do Ministério do Trabalho e Emprego, concorda que é preciso fazer avanços nessa área.

"O treinamento do trabalhador dentro da empresa contribui para promover ganhos de produtividade já que o alinhamento entre o que é ensinado e o que as empresas precisam é perfeito. Além disso, tal sistema contribui para uma redução da rotatividade dos trabalhadores", diz.

Esquemas de aprendizagem

Nessa área, a Alemanha parece ser, de longe, o grande modelo. Lá os jovens têm a possibilidade de aprender um trabalho dentro de um programa de aprendizagem conforme cursam o ensino fundamental.

Os alunos dividem seu tempo entre as escolas e as empresas, onde são orientados por um profissional mais experiente para aprender um entre os 344 ofícios oferecidos pelo programa. Eles recebem um salário e, ao finalizar o curso, têm a opção de seguir a carreira na área.

Segundo Geoff Fieldsend, do British Council, esse é um dos muitos esquemas adotados para melhorar a questão da empregabilidade dos jovens, mas seus resultados ainda precisam ser avaliados.


Queda da informalidade na economia não dá manchete na imprensa





Olá alunos,

O trabalho informal atingiu o índice mais baixo da história recente do país. A postagem de hoje expõe os possíveis impactos que essa redução pode ter sobre a economia.

Esperamos que gostem e participem.

Fellype Fagundes e Carlos Araújo
Monitores da disciplina "Economia Política e Direito" da Universidade Federal Fluminense
 
 

Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas, divulgou uma pesquisa que mostra que o trabalho informal (ou “subterrâneo”, na linguagem dos economistas) atingiu o índice mais baixo da história recente do país – o equivalente a 16,2% do Produto Interno Bruto (PIB). No reinado neoliberal de FHC, a informalidade bateu recordes, como consequência do aumento do desemprego e da queda da renda dos trabalhadores. A imprensa tucana, porém, evitou dar destaque para este importante avanço social dos últimos dez anos. Os urubólogos da mídia, que habitam as redações dos jornalões e das emissoras de tevê e rádio, não fizeram escarcéu sobre esta conquista.

O jornal Estadão não deu manchete ou chamada de capa, mas publicou uma notinha sobre o estudo. Meio a contragosto, ele reconheceu que “o contínuo encolhimento da economia informal na década passada, que trouxe para a legalidade as atividades de milhões de empreendedores e trabalhadores, com ganhos sociais e econômicos para todos, foi estimulado pelo crescimento do PIB e pela crescente oferta de crédito”. Ele não fez elogios aos governos Lula e Dilma, nem às políticas de valorização do salário ou aos programas de distribuição de renda – por motivos óbvios. Mas reconheceu este expressivo avanço, especialmente num período em que o capitalismo mundial passa por uma profunda crise econômica.

“Há cerca de uma década, mais de metade da população empregada não tinha registro em carteira, o que, de um lado, excluía os trabalhadores nessa situação dos benefícios de que desfrutam os empregados formais e, de outro, reduzia a arrecadação dos tributos incidentes sobre a folha. Era um quadro ruim, pois a informalidade resulta em piores condições de vida para os trabalhadores, menor disponibilidade de recursos para o governo fazer os investimentos que a população espera e menos estímulos para a produtividade e a competitividade das empresas”, confessou o jornal da família Mesquita, que nunca escondeu a sua simpatia pelos tucanos e o seu ódio ao chamado “lulopetismo”.

Queda do risco de demissão

Na mesma semana, o Banco Central divulgou outro importante estudo, que comprova a acentuada queda do risco de demissões nos últimos dez anos. A Folha tucana também não deu manchete, mas registrou numa notinha: “A pesquisa mostra que as chances de um trabalhador brasileiro perder ou deixar o seu emprego caiu drasticamente nos últimos anos. Já a probabilidade de um desempregado achar uma ocupação aumentou, porém, de maneira modesta... A probabilidade de desligamento no mês subsequente ao da pesquisa caiu 61% desde o fim de 2003, de 2% para 0,8% no final de 2013. A chance de encontrar emprego subiu 3,2% no mesmo período, de 16,5% para 17,1%”.

Um cenário bem diferente daquele vivido, ou sofrido, por milhões de trabalhadores durante o reinado neoliberal de FHC. A queda das demissões nos últimos anos ajuda a explicar a redução de 81% no nível de dezembro entre dezembro de 2003 e o fim de 2013. No período pesquisado pelo Banco Central, a taxa de desemprego caiu de 12,3% para 5,4%, segundo a Pesquisa Mensal do Emprego do IBGE – “o menor patamar da série histórica iniciada em 2002”, registra, timidamente, a Folha tucana. E ainda há gente que acredita na tal “neutralidade” da mídia privada. Diferente da filosofia de Rubens Ricupero, ex-ministro de FHC, ela esconde o que é bom e dá destaque apenas ao que julga ser ruim no atual governo!

Cenário internacional dificulta desempenho brasileiro em 2015



Olá alunos,

A política econômica expansionista do Brasil começa a carecer de alternativas para manter o crescimento econômico. A postagem de hoje busca analisar quais estímulos seriam possíveis para que haja uma retomada desse processo nos próximos anos.

Esperamos que gostem e participem.

Fellype Fagundes e Carlos Araújo
Monitores da disciplina "Economia Política e Direito" da Universidade Federal Fluminense

 

Diferente das possibilidades existentes em 2009, quando o mundo enfrentava a recessão mas o Brasil ainda tinha condições de implantar uma política expansionista, por exemplo, o país conta com poucas alternativas para estimular seu crescimento econômico no ano que vem. Uma delas, o cenário internacional, não promete muito. Os Estados Unidos, com a queda de 2,9% no primeiro trimestre, confirmou que sua recuperação ainda será lenta. A China e a Europa tampouco apontam retomada no curto prazo. Sob essa perspectiva, 2015 pode ser um ano preocupante.  

Alex Luiz Ferreira, professor da Universidade de São Paulo (USP), PhD em Economia pela Universidade de Kent, destaca que, ao contrário do que se pensava, o Brasil não se desconectou de forma alguma das economias centrais, principalmente da China, com quem tem laços comerciais muito fortes, e com Estados Unidos e Europa, pelos laços financeiros.

"As economias estão muito conectadas. Se houver uma desaceleração lá fora, isso vai impactar o Brasil. Isso ocorreu em 2009. Só que, naquela época, existia a possibilidade de incentivar a economia doméstica com política monetária e política fiscal, mas os sinais dos últimos anos demostram que esses canais foram enfraquecidos. Agora há uma possibilidade menor de realizar uma política expansionista", explica Ferreira.

O professor de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Francisco Lopreato, lembra que o quadro brasileiro é bastante complicado. "A questão é: Nós vamos crescer puxados por onde? O setor externo está difícil, o setor público, difícil - a situação não está muito favorável nas contas públicas para que o Estado amplie seus gastos; a indústria não promete muita coisa, não há perspectiva para que ela venha a ter um comportamento muito significativo no ano que vem, a ponto de trazer grande impacto no PIB. Só temos as concessões, e não sei se elas garantem uma melhora por si", alerta Lopreato.

Neste ano, com a disputa eleitoral, "ninguém quer se aventurar diante do quadro de incerteza que se criou".

No ano que vem, esta nuvem se afasta, mas talvez o país ainda não tenha condições de reverter o quadro. 
"A situação no Brasil, que já não está fácil, pode ser melhorada se Estados Unidos e China tiverem uma performance melhor. Se crescerem as barreiras e o quadro não reverter, complica bastante. A Europa briga para não cair num quadro de deflação. Tempo atrás, já imaginava que a Europa ia demorar uns 10 anos para sair do buraco. Estamos no sexto ano, e sem perspectiva. Os Estados Unidos, que até pouco tempo dava sinais interessantes, surpreendeu. A queda do PIB foi muito expressiva. A China também não está nada bem, a demanda perdeu o fôlego que tinha antes", esclarece.

Como ressaltou Samuel Pessôa, economista do Ibre/FGV, durante seminário do instituto, no mesmo período do ano passado, se projetava um crescimento da economia norte-americana em 2014 que hoje está "completamente fora do cenário" - um acréscimo de 3%. "A economia americana cresce menos no longo prazo e a recuperação cíclica dela é mais lenta do que a gente imaginaria. Evidentemente, isso tem implicações fundamentais para nós", ressaltou Pessôa na ocasião, quando o Departamento de Comércio norte-americano ainda não havia revisado a retração de 1% para 2,9%, no primeiro trimestre deste ano.

Estados Unidos e China conversaram durante dois dias sobre como liderar uma saída global da recessão, mas não chegaram a grandes conclusões, conforme aponta reportagem publicada nesta sexta-feira (27) no alemão Die Welt. A maior realização do encontro, aponta, talvez tenha sido a constatação de que uma reconfiguração de suas economias é necessária, de forma que a China se torne menos dependente das exportações e os Estados Unidos retomem poupança e investimento para interromper o ciclo de expansão e retração - o que não chega a ser novidade.

Na Europa, a recuperação é lenta e o continente ainda deve lidar com o alto desemprego por algum tempo. Enquanto os países europeus tentam lidar com o legado da recessão, líderes políticos entram em conflito. O ex-primeiro-ministro de Luxemburgo Jean-Claude Juncker foi eleito presidente da Comissão Europeia nesta sexta-feira (27). A candidatura foi apoiada pela chanceler alemã, Angela Merkel, mas criticada pelo primeiro-ministro britânico, David Cameron, que afirmou pelo Twitter que o bloco europeu se arrependerá da escolha e, em entrevista coletiva, que a nomeação pode minar as posições dos governos nacionais. 

Francisco Lopreato, no entanto, não acredita que o choque entre os líderes signifique uma saída do Reino Unido da União Europeia, por exemplo. "Os ingleses sabiamente, desde o começo, aceitaram o bônus e não quiseram o ônus (da União Europeia). Não abriram mão da sua moeda, foram bem inteligentes."

Para a Europa, Lopreato não vê nenhuma perspectiva. O que pode mudar, ressalta, é nos Estados Unidos, no sentido dos dados do primeiro trimestre não se confirmarem no seguinte. No Brasil, o professor aposta em uma perspectiva melhor, talvez, para o segundo semestre de 2015.

"Dependemos, sim, do crescimento mundial para que também aqui os investimentos cresçam. Facilita bastante se houver uma condição favorável no cenário externo. É muito difícil, hoje, uma situação em que eles não cresçam e o resto do mundo cresça. Vai crescer como? Certamente, a situação brasileira fica mais prejudicada ainda. Eu não acredito em um quadro dos mais favoráveis até, pelo menos, talvez, o segundo semestre de 2015. Não acredito que a economia brasileira vá afundar, porque temos as concessões. Mas minha aposta é mais em 2016 do que em 2015", conclui Lopreato.