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sábado, 29 de setembro de 2018

Convite!


Olá alunos, 


Convidamos a todos para o "1º RIO MONEY FORUM", organizado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV IBRE) e pelo Codemec - Comitê para o Desenvolvimento do Mercado de Capitais na Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O 1º Rio Money Forum que será realizado nos dias 1 e 2 de outubro deste ano, irá apresentar e debater temas relevantes que auxiliem o crescimento econômico, buscando contribuir com propostas de políticas públicas para o novo governo que toma posse em 2019. Organizado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV IBRE) e pelo Codemec - Comitê para o Desenvolvimento do Mercado de Capitais, o evento abordará temas como um Novo Modelo Previdenciário Para Os Trabalhadores, onde se destaca um modelo misto de repartição e capitalização. Os investimentos em infraestrutura logística e social, bem como o papel das startups e do empreendedorismo para o desenvolvimento da inovação e da tecnologia nacional, impulsionados pelas novas fontes de financiamento com o fortalecimento do mercado de capitais, também serão alvo de propostas e debates ao longo dos painéis do Rio Money Forum.

Maiores informações neste link!


Data: 01.10 e 02.10
Horário: 9h00 às 18h
Local: Centro Cultural Getúlio Vargas. 
Endereço: Praia de Botafogo, 186. Botafogo, Rio de Janeiro.


Esperamos que gostem e participem, 
Nathália Marques e Lucas Thomaz - Monitores da disciplina "Economia Política e Direito" da Universidade Federal Fluminense.

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Convite!




Olá alunos, 


Convidamos a todos para o "VI FÓRUM SOBRE ESTADO EMPRESÁRIO E REGULAÇÃO: PERSPECTIVAS LATINO-AMERICANAS", organizado pelo  Grupo de Pesquisa Estado, Instituições e Análise Econômica do Direito (GPEIA/UFF) na Faculdade de Direito da Universidade Federal Fluminense. 

O evento será realizado nos dias 27 e 28 de Setembro no Auditório 2 da Faculdade de Direito da Universidade Federal Fluminense. O Fórum Sobre Estado Empresário e Regulação está em sua 6ª edição, e busca trazer temáticas relevantes e atuais para serem debatidas junto à comunidade acadêmica em geral. 

Maiores informações neste link!


Data: 27.09 e 28.09
Horário: 10h30 às 20h
Local: Faculdade de Direito da Universidade Federal Fluminense, Auditório 1. 
Endereço: Rua Presidente Pedreira, 62, Ingá, Niterói/RJ.


Esperamos que gostem e participem, 
Nathália Marques e Lucas Thomaz - Monitores da disciplina "Economia Política e Direito" da Universidade Federal Fluminense.



domingo, 23 de setembro de 2018

‘Economia para poucos’ mostra a face cruel da austeridade fiscal.


Olá alunos, 

A notícia que trazemos hoje aborda a seletividade dos programas econômicos, principalmente no que toca ao rigor fiscal e seus efeitos nocivos em uma parcela da população não abraçada pelos ideários daqueles. 

Esperamos que gostem e participem. 
Nathalia Marques e Lucas Pessoa são monitores da disciplina "Economia Política e Direito" da Universidade Federal Fluminense.

Economia para poucos traz um diagnóstico essencial para compreender os efeitos cruéis dessas políticas no Brasil. Com uma abordagem importante, que combina a discussão macroeconômica com seus efeitos sociais, em diversas áreas, o livro torna-se um documento central para quantificar os efeitos nocivos dessa prática no Brasil.
Os resultados das políticas de austeridade no Brasil se assemelham àqueles observados em diversos países da periferia europeia. Ao contrário do prometido, os cortes no Orçamento acabaram agravando a recessão e a frustração de receitas do governo.
Embora não tenham ajudado a melhorar o quadro fiscal, os sucessivos cortes realizados no orçamento, como demonstrado nos diversos capítulos do livro, contribuíram fortemente para agravar os mais importantes problemas sociais brasileiros.
Os autores apontam que a política de austeridade pode estar associada ao aumento do desemprego, da desigualdade, da miséria, da violência urbana, do desmatamento, das epidemias, entre outros efeitos já observados. Além disso, apresentam uma análise de que a persistência dessa política contribuirá para o aumento da mortalidade infantil, impedirá o alcance das metas previstas para educação básica e superior e a ampliação do acesso à cultura e terá consequências graves para a economia brasileira.
Com base nos resultados apresentados no livro, fica nítido que realizar intensos cortes sociais gera caos e vulnerabilidade, num país já tão desigual. Quem mais perde hoje são os trabalhadores e a população que se encontra na escala mais vulnerável da sociedade.
Trata-se de um programa de concentração de renda e riqueza, gerando, como o título aponta, uma economia para poucos. Mas o livro não pretende apenas apresentar um diagnóstico dos Impactos Sociais da Austeridade. Os autores, em todos os capítulos, procuram apontar as alternativas que permitem promover um desenvolvimento mais inclusivo e mais transformador, com avanços nas diversas áreas discutidas no livro.
Como mostra o livro, será central rever o teto de gastos para uma trajetória de retomada do crescimento com maior igualdade. Mas os autores colocam que é preciso ir além, é necessário adotar uma nova estratégia que tenha os investimentos sociais como ferramenta de desenvolvimento e instrumento para melhorar a vida das pessoas, viabilizando o exercício pleno da cidadania.

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Europa pede a China, EUA e Rússia que evitem a guerra comercial “para prevenir o conflito e o caos”


Olá alunos, 

A notícia de hoje fala sobre a tentativa de preservação de um sistema multilateral na economia mundial utilizando como instrumento a Organização Mundial de Comércio a fim de evitar maiores conflitos.

Esperamos que gostem e participem. 
Nathalia Marques e Lucas Pessoa são monitores da disciplina "Economia Política e Direito" da Universidade Federal Fluminense.

presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, advertiu nesta segunda-feira em Pequim para os perigos de uma guerra tarifária entre os dois principais blocos comerciais do planeta (China e EUA), cobrando sua colaboração para preservar o sistema multilateral e “prevenir o conflito e o caos”. Horas antes da cúpula entre Donald Trump e Vladimir Putin em Helsinque, Tusk defendeu uma revisão das normas que regulam o comércio internacional no marco da Organização Mundial do Comércio (OMC), incorporando assuntos difíceis como os subsídios estatais e os direitos de propriedade intelectual, origem da atual luta comercial entre os EUA e a China.
“É o dever comum da Europa e da China, da América e da Rússia não destruir esta ordem, e sim melhorá-la”, afirmou Tusk numa entrevista coletiva após concluir em Pequim a cúpula anual entre os líderes da China e da União Europeia (UE). “Faço um apelo aos nossos anfitriões chineses, mas também aos presidentes Trump e Putin, para que iniciem conjuntamente este processo com uma reforma da OMC.” Neste sentido, Pequim e Bruxelas decidiram estabelecer um grupo de trabalho conjunto em nível vice-ministerial para abordar essas mudanças. “Ainda há tempo de evitar o conflito e o caos”, salientou Tusk.
Com os olhos voltados para Helsinque, a China e a UE expressaram em um comunicado conjunto —sua primeira demonstração de consenso em três anos— seu compromisso com o sistema de comércio multilateral. Não há nenhum tipo de aliança formal, mas ambos os blocos apostam num sistema baseado nas normas e se mostraram contrários às tarifas impostas pela Administração de Donald Trump. Washington, por sua vez, considera que o processo de resolução dos conflitos comerciais no âmbito da OMC é muito lento, e o próprio Trump já disse que as decisões do organismo são “injustas” para os interesses norte-americanos.
China, possivelmente o país do mundo que mais se beneficiou de sua entrada na OMC, concordou também com a necessidade de reformar esse organismo. O primeiro-ministro Li Keqiang reiterou que Pequim não quer uma guerra comercial e prometeu à União Europeia novas reformas que garantam um melhor acesso ao mercado chinês de suas empresas e produtos.
“Proibimos qualquer tipo de transferência tecnológica forçada e dirigiremos as violações dos direitos de propriedade intelectual seriamente”, disse Li, que ofereceu abrir novos setores ao investimento europeu e reduzir as tarifas a vários produtos para obter uma relação comercial “mais equilibrada” com a UE, sem dar mais detalhes. Perguntado se por acaso se dava por satisfeito com os compromissos da China com respeito a suas práticas desleais (dumping) —algo em que a UE está plenamente de acordo com os Estados Unidos—, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, limitou-se a afirmar: “Há progressos, mas achamos que a China pode se abrir ainda mais”.
Na agenda bilateral, China e a UE avançaram na assinatura de um tratado de investimentos, cujas negociações já duram cinco anos. Sua breve conclusão é uma “prioridade máxima” para ambos os lados, segundo o comunicado conjunto, depois da troca de ofertas de acesso aos respectivos mercados feita durante a cúpula. Fontes diplomáticas relataram que, embora ainda restem muitos aspectos a discutir, uma eventual deterioração das relações entre a China e os EUA (ou entre a Europa e os EUA) poderia dar um impulso ao diálogo.
Quanto aos assuntos relacionados aos direitos humanos, a delegação europeia destacou que, apesar das diferenças, conversa com a China de forma fluente sobre suas preocupações. “Fiz isso hoje e continuarei a fazer no futuro sempre que considerar conveniente”, prometeu Tusk, sem mencionar nenhum caso concreto.

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Um mundo das finanças.


Olá alunos, 

A notícia de hoje fala sobre o estado atual em que o próprio Estado, em conjunto com instituições financeiras, tornaram-se "máquinas de desigualdade" em vista de uma política econômica excludente e responsável por privilegiar elites, garantindo-lhes investimentos seguros e rentáveis. 

Agradecemos a notícia sugerida pelos alunos: João Miguel Aguero, Pedro Amon, Pedro Rondon, Jorge Dib e Herison Henrique dos Santos. 

Esperamos que gostem e participem. 
Nathalia Marques e Lucas Pessoa são monitores da disciplina "Economia Política e Direito" da Universidade Federal Fluminense.

Vivemos em um mundo das finanças. Em muitos sentidos, instituições financeiras constituem o grupo mais influente de nosso tempo. Sua presença-ausente nos mais diferentes aspectos da vida social – na construção de visões de mundo, nas disputas políticas, na viabilização do consumo, de serviços públicos e até do exercício de direitos – naturaliza sua supremacia e lhes confere um caráter fantasmagórico. Como expressão e motor desse domínio, ganha o senso comum a ideia de que seu funcionamento regular e sua higidez são pressupostos para o andamento de toda a economia, o que consolida um mecanismo de perene chantagem do setor financeiro ao restante da sociedade. Nesses termos, agentes políticos e cidadãos em geral são postos permanentemente diante de um dilema: estabilidade econômica ou catástrofe. Como consequência, o horizonte de possibilidades de organização política, econômica, cultural da vida coletiva fica cada vez mais encurtado.

Tamanho predomínio não é, obviamente, etéreo. Ao contrário, tornou-se mais intenso desde o fim dos anos de 1970, no processo histórico registrado por cientistas sociais (economistas, inclusive, apesar de em regra recusarem esse chapéu) como “financeirização” do capitalismo. É verdade, vale deixar claro, que em uma organização econômico-política construída a partir da propriedade privada, decisões sobre os investimentos necessários a toda atividade econômica sempre ficam restritas a (poucos) proprietários dos meios e recursos sociais. Nesse sentido, por princípio, a “decisão de investir” constitui uma potencial fonte de chantagem, de modo que não desagradar os tomadores de tal decisão é sempre relevante para que, em tese, haja produção, comércio e emprego. Se, por um lado, isso é da estrutura do arranjo capitalista e tão antigo quanto ele, por outro, a capacidade de agência dos “proprietários” não se manteve estável no tempo.

Com o processo de liberalização de mercados financeiros e o crescente afluxo internacional de capitais e mercadorias, as ameaças de “saída” (isto é, de se deixar de investir em certa economia nacional) tornaram-se mais críveis e atemorizantes. Nesse cenário, instituições financeiras passaram a atuar de modo integrado em escala global, valendo-se da prerrogativa de investir apenas em mercados que lhes sejam favoráveis e de se retirar (ou ameaçar retirada) dos que lhes criem ônus adicionais por meio de políticas tributárias, regulatórias, redistributivas, e assim por diante. Estados, por sua vez, apesar de premidos por povos a que governam democraticamente, sujeitam-se às novas regras do jogo, pois dependem que, além de investirem em suas economias, capitais internacionais financiem suas funções públicas por meio da compra de títulos públicos.

Com capacidade crescentemente reduzida de tributar elites financeiras e seus capitais voláteis, Estados passam a depender do endividamento para conseguir manter minimamente atividades que lhes caracterizam. Instituições financeiras, por sua vez, encontram nesses títulos um investimento rentável e seguro para seus ativos – desde que garantias devidas sejam dadas por países, conforme o referido mecanismo de chantagem. De um ponto de vista funcional, o que se viu desde o fim dos trente glorieuses foi a substituição da tributação pelo empréstimo, de modo que dívidas soberanas tornaram-se um eixo central na sustentação estatal das finanças. Não por acaso, a ascensão das finanças acompanhou um processo de crescimento do endividamento público na maior parte do mundo capitalista ocidental. Esse mecanismo, por sua vez, tornou os Estados imensas máquinas de desigualdade, que além de não serem capazes de tributar proporcionalmente tais elites, ainda lhes garantem investimentos seguros e rentáveis por prazo indeterminado.[i]

Pois bem, essa é a economia política subjacente ao domínio, por assim dizer, estrutural das finanças sobre Estados. O processo de produção e reprodução cotidiana dessa estrutura, no entanto, acontece em diversos planos, sobrepostos e simultâneos, que contribuem a um tipo de poder totalizante (totalitário?) e, ao mesmo tempo, invisível. Sugiro uma divisão heurística dos planos de influência, que pode auxiliar em seu escrutínio concreto.

No plano da cultura – possivelmente o mais transversal e de difícil análise –, na esfera da atuação de políticos e policy-makers, pode-se dizer que o pensamento econômico ajudou a naturalizar a ideia de que o bem-estar das finanças constitui o princípio elementar para produção de políticas públicas. Isto é, elevando a sensibilidade dos capitais à condição de “lei natural da economia”, a teoria econômica bloqueou caminhos de ação que divirjam desse princípio e desmanchou (já há algum tempo) o dissenso político, tão necessário em democracias. Já na esfera privada, a política de facilitação do crédito para se garantir o consumo desenfreado, mas também o acesso a serviços básicos como hospitais, escolas, universidades, já não mais supridos por um Estado endividado, tem transformado o próprio exercício de cidadania. No que se chamou de “keynesianismo privatizado”, a noção de sujeito de direitos dá espaço à de consumidor, com todas as implicações subjetivas e concretas dessa operação.[ii]

No plano da diplomacia financeira internacional, governos são constantemente pressionados em suas decisões regulatórias e de políticas econômicas por um novo conjunto de stakeholders que monitoram seu grau de “credibilidade”. Agências de rating, com sua suposta técnica de classificação de risco, dão concretude às sensibilidades dos mercados financeiros. Avaliações atribuídas influenciam decisões de se investir ou não em certo título, bem como as taxas de juros cobradas por cada um deles. Governos se esforçam, então, como bons alunos em um eterno ensino fundamental, para obter boas notas. Além disso, para alguns países, agências multilaterais, por meio de empréstimos condicionados ou de seus relatórios técnicos, se encarregam de ensinar o caminho das “boas práticas” a serem adotadas. Dada a concentração dos mercados de títulos, completa a diplomacia financeira o contato direto entre gestores de fundos gigantescos e ações de autoridades públicas, em telefonemas secretos e reuniões a portas fechadas.

No plano da política doméstica, finanças participam de forma decisiva da dinâmica política de muitos países por meio do financiamento de campanhas eleitorais e, ao fazê-lo, distorcem o poder econômico das candidaturas que ficam reféns dos valores milionários para se tornarem viáveis. Nesse sentido, candidatas não apoiadas com extensos recursos são apresentadas como párias eleitorais, como se fossem rejeitadas por toda a sociedade e não apenas pelos donos dos cofres. Além disso, a partir de associações nacionais, instituições financeiras realizam lobbysistemático no congresso e no poder executivo em favor de suas agendas.[iii] Apesar dessa dimensão dominar o imaginário popular (“o poder do lobby dos bancos”), há quem ressalte que, principalmente em momentos de crise, é justamente por meio da “inação coletiva” (e não da ação organizada) que instituições financeiras garantem políticas governamentais segundo seus interesses.[iv]

No plano da gestão macroeconômica, também doméstico, há uma forma mais pervasiva de influência que se dá por meio de conexões pessoais entre mercados financeiros e posições-chave no Estado. Trocas frequentes entre o “público” e o “privado” nas trajetórias profissionais de indivíduos que ocupam cargos de chefia (presidência e diretorias) em bancos centrais iluminam as preferências políticas e o padrão de atuação de gestores públicos. Objetivos profissionais, habilidades específicas e preferências teóricas são algumas variáveis condicionadas pela dinâmica das “portas giratórias”, na qual a divisão entre Estado e mercado se torna sensivelmente fluida.[v]


O predomínio de políticas econômicas “pró-mercado” e o estreitamento de opções institucionais (bancos centrais independentes, leis de responsabilidade fiscal ou equivalentes, regras de livre comércio, entre outras) são os resultados mais evidentes da atuação conjugada desses diferentes planos. Como camisa de força, a convergência institucional de distintas experiências nacionais reforça imagem de que as finanças são verdadeiros shadow principals da política global. É necessário, contudo, investigar mais a fundo o passo a passo, os meandros, dessa dominação para ser possível compreender seu alcance para além de jargões e contestar mesmo seus fundamentos mais primários.

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Qual é a intenção da Turquia de se juntar ao BRICS? Analista explica.


Olá alunos, 

A notícia de hoje fala sobre os interesses por trás do desejo da Turquia em integrar os BRICS, evidenciando como as relações econômicas com a Rússia podem ser um relevante fator.

Esperamos que gostem e participem. 
Nathalia Marques e Lucas Pessoa são monitores da disciplina "Economia Política e Direito" da Universidade Federal Fluminense.


O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, pediu aos líderes do BRICS em Joanesburgo (África do Sul), que permitissem a adesão da Turquia ao grupo, informou o jornal Hurriyet Daily News
Conforme relatado anteriormente, o presidente russo Vladimir Putin disse que ainda não está planejado o aumento do número de países no grupo, mas observou que em perspectiva os líderes dos países do BRICS não descartaram a expansão do número de participantes. Ele acrescentou que os candidatos estão dispostos a ingressar no BRICS, mas todos os colegas da organização são cautelosos quanto a isso. Segundo o presidente russo, "a organização é aberta", mas a questão da adesão de novos membros requer "trabalho adicional".
"A Turquia tem expressado a intenção de se juntar a várias alianças econômicas em que a Rússia está presente. E agora esta declaração foi feita em relação ao BRICS. Em geral, este é um desejo natural turco, já que as relações com a Rússia e com os países do BRICS são suficientemente boas", comentou Dolgov. 
Além disso, segundo ele, os países do BRICS já declararam que a "aliança não visa opor-se a outras alianças econômicas ou políticas". Ao mesmo tempo, o desejo da Turquia de se tornar um membro do grupo não pode ser explicado pelo suposto afastamento dos Estados Unidos. 
"Se falar que a Turquia está se afastando da sua posição como aliada dos EUA, certamente, isso não é assim. A Turquia permanece sendo uma aliada dos EUA e membro da OTAN e não pretende sair da Aliança. Já em relação ao BRICS, é uma questão principalmente da direção econômica da Turquia, que está interessada no desenvolvimento das relações com a Rússia; esta é a direção da política turca na economia, por isso não há nada de novo, na minha opinião. Na economia, a Turquia coopera com a Rússia e com os países do BRICS, mas no setor político e militar, a Turquia continua sendo membro da OTAN", concluiu o analista.

quarta-feira, 12 de setembro de 2018



Olá alunos, 

Hoje trazemos um vídeo que tem por objetivo elucidar a relação campo-cidade e interdependência característica desse binômio. Observando de uma ótica econômica, é possível enxergar o funcionamento da produção, como um todo, e a necessidade de preservação ambiental na persecução de uma economia saudável e próspera.

Esperamos que gostem e participem. 
Nathalia Marques e Lucas Pessoa são monitores da disciplina "Economia Política e Direito" da Universidade Federal Fluminense.






sábado, 8 de setembro de 2018

Dia da Independência: Por que Brasil continuou um só enquanto América espanhola se dividiu em vários países?


Olá alunos, 

Tendo em vista a comemoração da independência brasileira, a notícia de hoje discute as causas que levaram à unificação do território brasileiro e a fragmentação dos seus vizinhos - outrora reconhecidos como a América Espanhola. 

O link para a notícia está disponível AQUI!


Esperamos que gostem e participem. 
Nathalia Marques e Lucas Pessoa são monitores da disciplina "Economia Política e Direito" da Universidade Federal Fluminense.



sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Economia da América Latina perde força num contexto de “incerteza e volatilidade” global.


Olá alunos, 

A notícia de hoje fala sobre a o chamado "modelo de exportação" e como a economia enfraquecida da América Latina evidencia dados pessimistas quanto ao crescimento econômico.

Agradecemos a notícia sugerida pelos alunos: Camila Guimarães Pio de Oliveira, Hyago da Cunha Nunes Fernandes, Jansen Alves Raimundo, Luccas Neves Bastos Costa Silva, e Pedro Henrique da Silva Brum. 


Esperamos que gostem e participem. 
Nathalia Marques e Lucas Pessoa são monitores da disciplina "Economia Política e Direito" da Universidade Federal Fluminense.


América Latina e o Caribe continuarão crescendo em 2018, mas a um ritmo notavelmente inferior ao previsto antes. A economia da região se expandirá 1,5%, sete décimos a menos do que era esperado até agora pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), mas três décimos a mais que em 2017, segundo o relatório anual apresentado nesta quinta-feira, 23, na Cidade do México. “Como o resto dos organismos internacionais, fomos muito otimistas”, reconhece a chefe do órgão das Nações Unidas para o desenvolvimento econômico do subcontinente latino-americano, Alicia Bárcena. O ano, porém, acabou marcado pela “alta incerteza e volatilidade” sobre a economia global e, muito especialmente, sobre o bloco emergente.
Em uma região jovem, que parte de baixos níveis de renda per capita, o aumento do consumo interno conseguirá evitar em 2018 boa parte do dano que já foi infligindo pela falta de certeza no terreno comercial, por causa dos atuais rumos protecionistas dos EUA, da valorização do dólar em relação às principais moedas latino-americanas e da firme decisão do Federal Reserve (banco central dos EUA) de continuar com as altas das taxas de juros, independentemente do que diga o presidente Donald Trump. O desemprego, por sua vez, continuará ligeiramente em baixa durante o atual ano, embora a taxa urbana deva permanecer acima de 9%, um nível elevado para economias emergentes.
Como em anos anteriores, o crescimento continua descompassado entre as diferentes sub-regiões da América Latina. A área composta por América Central e México continuará liderando amplamente a tabela, com uma expansão média de 2,5% prevista para 2018 e com 3 dos 10 países mais dinâmicos da região. As ilhas do Caribe, por outro lado, crescerão a uma taxa média de 1,7%, e a América do Sul ficará aquém da média regional, com um incremento de apenas 1,2% no seu PIB, atrapalhado fundamentalmente pelos problemas da Venezuela, Argentina e Brasil.
Em entrevista ao EL PAÍS, a secretária-executiva da Cepal, Alicia Bárcena, admite sua “preocupação” por uma divergência inter-regional que ameaça se tornar crônica. “Isso tem a ver com os preços das matérias-primas: se subirem, como agora, a América do Sul deveria ir melhor, e a América Central, pior. Mas o que muda tudo são os problemas de Argentina e Brasil. O primeiro é de visão de país e de consenso da Argentina, e o segundo está numa situação muito complexa, à qual se soma a incerteza política pelas eleições de outubro”.

Os três lastros da América do Sul

As diferenças de rumo não só são apenas regionais, mas também sub-regionais. A América do Sul é a melhor prova disso: embora a maior parte dos países que a integram avancem num bom ritmo, a média se vê afetada pelo mau desempenho de três grandes economias. O principal lastro é, como nos cinco últimos exercícios, a Venezuela, um país mergulhado numa grave crise econômica e institucional, onde a recessão se tornou regra. A Cepal prevê que seu PIB encolherá mais 12% neste ano, apesar da alta do preço do petróleo, o grande ativo do país. Desde 2013, a economia venezuelana retrocedeu 43%.
“Além da hiperinflação, o problema da Venezuela é que sua dívida é cada vez menos sustentável: mais escassa e mais cara. E a produção de petróleo, que se destina ao pagamento da dívida, está em baixa. É um panorama lúgubre”, salienta Bárcena. “Algumas das medidas anunciadas nos últimos dias, como a normalização do preço da gasolina, vão na direção correta. Mas são tímidas e tardias”, acrescenta Daniel Titelman, chefe da divisão de Desenvolvimento Econômico do organismo, com sede em Santiago.
O segundo maior lastro sul-americano é a Argentina, que não conseguiu superar a tormenta cambial iniciada no fim de abril, a qual provocou uma rápida desvalorização do peso (de 65%) frente ao dólar. Pela primeira vez, um organismo internacional estima que o país austral fechará 2018 no vermelho, com uma queda de 0,3%. A tendência de alta dos juros nos Estados Unidos, que acelerou a retirada de recursos dos países emergentes, castigou com especial virulência a Argentina, muito necessitada de crédito para ajudar seu déficit público. O Governo de Mauricio Macri selou em junho um acordo para receber um resgate de 50 bilhões de dólares do FMI, o que garantiria recursos até o fim do seu mandato, em 2019. Mas o respaldo financeiro não foi suficiente para frear a sangria.
O Brasil, por sua vez, foi sacudido pela greve de caminhoneiros que paralisou o país em maio. “Afetou muitíssimo, mais do que poderíamos prever”, destaca um técnico da Cepal. Entretanto, o gigante sul-americano se afasta da recessão: segundo suas projeções, crescerá 1,6%. No extremo oposto, com um crescimento previsto de 4,4%, o Paraguai se mantém como a economia mais dinâmica da América do Sul, seguido pela Bolívia (4,3%) e Chile (3,9%). Este último recupera velocidade neste ano e cresce ao ritmo mais rápido da última meia década, respaldado pelo aumento das exportações de cobre e também pelo consumo interno.
Na América Central e Caribe, a tendência é notavelmente melhor que no sul. O México, o grande expoente da área, fechará 2018 com uma expansão de 2,2%. Como vem sendo habitual nos últimos tempos, essa taxa fica bastante abaixo do que caberia esperar para um país com estrutura para crescer muito mais, porém é a quarta mais alta entre as principais nações latino-americanas. Só a superam o Chile (3,9%), Peru (3,6%) e Colômbia (2,7%), todas elas impulsionadas pelo encarecimento das matérias-primas, das quais dependem boa parte de seu crescimento. Além disso, um país caribenho – a República Dominicana – e outro do istmo centro-americano –o Panamá – liderarão em 2018 o crescimento latino-americano, com expansões de respectivamente 5,4% e 5,2%. Algumas economias menores, como Costa Rica, Honduras, Antígua e Barbuda e Granada, também despontam entre as 10 mais dinâmicas. A América Latina cresce, sim, mas pouco e a muitas velocidades distintas.

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Alianças políticas': Rota da Seda chinesa poderá cruzar América Latina.


Olá Alunos,

A notícia de hoje diz respeito à possível cooperação entre China e América Latina, reforçando os laços e fortificando os BRICS.

Esperamos que gostem e participem,
Nathália Marques e Lucas Thomaz - Monitores da disciplina "Economia Política e Direito" da Universidade Federal Fluminense.
O projeto comercial chinês, denominado Um Cinturão, Uma Rota, visa criar uma conexão entre Europa, Ásia Central, Oriental e Meridional, Oriente Médio e também a América Latina, segundo o artigo publicado no RT.
Relacionamento preferencial
Segundo o analista de assuntos internacionais, José Antonio Egido, a América Latina ocupa um lugar preferencial em relação aos "planos estratégicos de desenvolvimento econômico da China". 
"Não só pelos recursos naturais e matérias-primas, mas porque é uma área de alianças políticas com os países que estão na mesma situação que a China antes de sua revolução", acrescentou.
O programa estratégico chinês foi lançado em novembro de 2016, logo depois da vitória eleitoral de Donald Trump e abrange diversos aspectos econômicos, comerciais, de infraestrutura, cooperação estatual, segurança e até aeroespacial para a América Latina e Caribe.

Desde 2014, alguns meses depois do anúncio do projeto comercial, o governo de Xi Jinping estabeleceu o Fundo da Rota e, em 2016, fundou o Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura (AIIB, sigla em inglês) – uma instituição bancária aderida por 57 países, incluindo Brasil, Bolívia, Chile, Peru e Venezuela.Além dos investimentos econômicos oferecidos para modernizar a infraestrutura de transporte e a interconectividade regional, o governo chinês também pretende gerar melhor distribuição de renda, redução da pobreza e da criminalidade, aumento do emprego e uma nova distribuição das economias dos países envolvidos.
O volume comercial entre a China e a América Latina aumentou em mais de 20 na última década, chegando a US$ 236,5 bilhões em 2015.
Apenas comércio
A inclusão da América Latina neste projeto esbarra nos interesses dos Estados Unidos, que considera a região como sendo seu quintal.
Segundo a jornalista e escritora argentina Telma Luzzani, o interesse principal da China é fazer "bons negócios, prover-se com recursos naturais e minerais que a região tem e eles precisam".
A cooperação que inclui a América Latina e Caribe é parte da expansão do plano de estabelecer uma Faixa Econômica da Rota da Seda proposto pelo presidente chinês Xi Jinping em setembro de 2013.
Quem domina na região?

Ela explicou que os Estados Unidos apelam para o velho discurso de que "compartilham os mesmos valores democráticos da América Latina, enquanto a China e a Rússia não".
Luzzani observa que os militares norte-americanos se empenham em deixar claro que os EUA têm "o objetivo de expulsar a China da região". Um sinal disso foi a recente turnê do secretário de Defesa dos EUA, James Mattis, a países da América Latina. 
O fato é que o projeto chinês está ganhando a adesão de países latino-americanos porque, segundo José Antonio Egido, a "China oferece aos governos a oportunidade de obter financiamento sem os endividamentos que envolvem condições tradicionais do Fundo Monetário Internacional".
"Sem dúvida, que a China vai lutar por esse espaço comercial", conclui Telma Luzzani.