Olá
alunos,
O presidente do Banco Central, Alexandre
Tombini, em entrevista nos alertou que o Brasil deve “fazer seu dever de casa”
e retomar o crescimento e o desenvolvimento que tinha antes. A notícia de hoje
pretende nos mostrar melhor suas opiniões.
Gostaríamos de agradecer aos alunos da disciplina
“Economia Política e Direito” da Universidade Federal Fluminense, Josiane
Tavares, Bárbara da Conceição Borges Soares, Letícia Sardinha Gaspar, Kathleen
Miranda, Rodrigo Lopes da Rocha, Alice Gaspar Barbosa e Lucas Gusmão da Silva
Pacheco, pela indicação da notícia.
Esperamos que gostem e participem.
Joyce Borgatti e Palloma Borges.
Monitoras da disciplina “Economia
Política e Direito” da Universidade Federal Fluminense.
A
reclassificação da nota do Brasil pela agência Fitch mostra que “temos que
fazer nosso dever de casa, completar o ajuste macroeconômico e retomar o
crescimento”, disse o presidente do Banco Central (BC), Alexandre
Tombini, durante café da manhã com jornalistas.
Segundo
ele, a percepção do mercado já era “subgrau” de investimento. Para Tombini, a
“lição de casa” que precisa ser feita passa pela consolidação fiscal e uma
métrica é a relação dívida sobre Produto Interno Bruto (PIB) em estabilidade,
com tendência declinante à frente. Do lado do BC, Tombini disse que a
autoridade monetária tem que produzir a desinflação de 2015 para 2016 e levar o
IPCA à meta em 2017 para proteger a renda do trabalhador e alongar o horizonte
de planejamento de empresas e famílias. Sobre o impacto da reclassificação de
risco sobre os fluxos de capital, Tombini disse que não há um grande efeito.
Ele
lembrou que a previsão de Investimento Direto no País (IDP) é de US$ 65 bilhões
e que ela não muda em função da alteração de rating. Olhando os fluxos líqui dos de capitais, há uma
entrada de US$ 9 bilhões a US$ 10 bilhões, “o que é uma boa notícia nas atuais
circunstâncias”, disse. "As coisas não acontecem da noite para o dia”,
sustentou o presidente do BC.
Ele
observou que já havia um sentimento de perda do grau de investimento e ocorreu
agora. Estamos monitorando, temos as nossas equipes vendo isso, acompanhando em
tempo real a evolução dos fluxos e o primeiro impacto tem sido recebido com
grande tranquilidade”, afirmou.
Ele
também avaliou como positiva e tranquila a recepção pelo mercado do aumento do
juro pelo Federal Reserve (Fed, banco central americano), recordando que
esse foi o evento mais esperado de todos os tempos em termos de política
monetária e que, ao longo dos últimos anos, em seus contatos com o Fed e outras
autoridades monetárias, passava a visão de que esse teria de ser um processo
cauteloso e sem surpresas.
“Veio
dessa forma e, em um primeiro momento, os mercados entenderam a mensagem de que
será um ajuste gradual e cauteloso, o que ajuda na absorção dessa importante
mudança”, disse.
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