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quinta-feira, 30 de abril de 2015

PIB cresce apenas 0,1% em 2014






Olá alunos,
A economia brasileira fecha o ano muito próxima da estagnação. A desaceleração na indústria puxou o Produto Interno Bruto para baixo, com queda de 1,2%. 
Num ano de crise como o que estamos atravessando, a postagem de hoje visa analisar tal temática, demonstrando quais setores da economia ajudaram ou não na referida queda.

Esperamos que gostem e participem.

Joyce Borgatti e Palloma Borges
Monitoras de “Economia Política e Direito” da Universidade Federal Fluminense.

A economia brasileira ficou praticamente estagnada em 2014. Segundo dados divulgados nesta sexta-feira (27/03) pelo IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu apenas 0,1% em 2014, na comparação com o ano anterior, somando 5,52 trilhões de reais.

É o pior resultado desde 2009, auge da crise econômica mundial, quando o PIB brasileiro registrou queda de 0,2%. É também o pior resultado durante o governo da presidente Dilma Rousseff.

No quarto trimestre de 2014, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país aumentou 0,3% na comparação com os três meses imediatamente anteriores, mas registrou queda de 0,2% quando comparada ao acumulado do último trimestre de 2013.

Os principais setores que puxaram a economia em 2014 foram serviços, com alta de 0,7%, e agropecuária, que avançou 0,4%. A indústria sofreu retração de 1,2% e impediu um crescimento anual maior do PIB.

Já sob a ótica da demanda, houve um avanço de 0,9% no consumo das famílias e um crescimento de 1,3% no consumo do governo no acumulado de 2014. A formação bruta de capital fixo, que representa os investimentos, caiu 4,4%. As exportações caíram 1,1%, e as importações tiveram uma queda de 1% no período.

O IBGE fez os cálculos de 2014 com base em uma nova metodologia internacional, que está sendo adotada por diversos países, e também revisou os dados relativos ao PIB nos dois anos anteriores. Em 2012, a taxa de crescimento passou de 1% para 1,8%. Em 2013, o PIB passou de 2,5% para 2,7%.




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