Olá alunos,
A economia brasileira
fecha o ano muito próxima da estagnação. A desaceleração na indústria puxou o Produto
Interno Bruto para baixo, com queda de 1,2%.
Num ano de crise como o que estamos atravessando, a postagem de hoje visa analisar tal temática, demonstrando quais setores da economia ajudaram ou não na referida queda.
Esperamos que gostem e participem.
Num ano de crise como o que estamos atravessando, a postagem de hoje visa analisar tal temática, demonstrando quais setores da economia ajudaram ou não na referida queda.
Esperamos que gostem e participem.
Joyce Borgatti e
Palloma Borges
Monitoras de “Economia
Política e Direito” da Universidade Federal Fluminense.
A economia
brasileira ficou praticamente estagnada em 2014. Segundo dados divulgados nesta
sexta-feira (27/03) pelo IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu apenas
0,1% em 2014, na comparação com o ano anterior, somando 5,52 trilhões de reais.
É o pior resultado
desde 2009, auge da crise econômica mundial, quando o PIB brasileiro registrou
queda de 0,2%. É também o pior resultado durante o governo da presidente Dilma
Rousseff.
No quarto trimestre de
2014, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país aumentou 0,3% na
comparação com os três meses imediatamente anteriores, mas registrou queda de
0,2% quando comparada ao acumulado do último trimestre de 2013.
Os principais
setores que puxaram a economia em 2014 foram serviços, com alta de 0,7%, e agropecuária,
que avançou 0,4%. A indústria sofreu retração de 1,2% e impediu um crescimento
anual maior do PIB.
Já sob a
ótica da demanda, houve um avanço de 0,9% no consumo das famílias e um
crescimento de 1,3% no consumo do governo no acumulado de 2014. A formação
bruta de capital fixo, que representa os investimentos, caiu 4,4%. As
exportações caíram 1,1%, e as importações tiveram uma queda de 1% no período.
O IBGE fez os
cálculos de 2014 com base em uma nova metodologia internacional, que está sendo
adotada por diversos países, e também revisou os dados relativos ao PIB nos
dois anos anteriores. Em 2012, a taxa de crescimento passou de 1% para 1,8%. Em
2013, o PIB passou de 2,5% para 2,7%.
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