Olá alunos,
Um estudo da ONU
concluiu que, dentro de 15 anos, as reservas de água do mundo todo podem
diminuir até 40% apontando problemas enfrentados em relação aos recursos
hídricos em nosso país.
A postagem de hoje nos faz refletir sobre o consumo
exagerado que temos feito de uma de nossas principais fontes vitais.
Esperamos que gostem
da notícia e participem.
Joyce Borgatti e
Palloma Borges.
Monitoras da
disciplina "Economia Política e Direito" da Universidade Federal
Fluminense.
Falta d’água no Sudeste, água demais na
Região Norte. O Brasil enfrenta os dois problemas. E às vésperas do Dia Mundial
da Água, domingo (22), o relatório da Unesco, Organização das Nações Unidas
para a Educação, a Ciência e a Cultura, é preocupante.
Quase 750 milhões de pessoas no mundo não
tem acesso à água potável. E se nada for feito, até 2030, o planeta vai sofrer
com a falta d’água, um déficit de 40% no abastecimento. Ainda segundo o
relatório, a água nunca foi tão consumida na indústria, na geração de energia,
na agricultura.
Até 2050, apenas a agricultura, a área que
mais consome água, deverá produzir 60% mais alimentos do que hoje. O estudo
lembra, ainda, o grande volume de água necessário para gerar energia, e fala da
necessidade de estímulos para fontes renováveis, como solar e eólica, a energia
produzida a partir dos ventos.
O relatório cita o Brasil. Destaca o
programa Rio Rural, no Rio de Janeiro, que estimula a agricultura familiar com
a conservação dos recursos naturais. Mas o Brasil e o mundo, segundo a Unesco,
precisam priorizar a gestão da água. Reduzir o desperdício e a poluição. E
conciliar desenvolvimento econômico com a preservação dos recursos naturais.
“Nós temos no Brasil um sistema de
administração hídrica já bem madura. É claro que as políticas têm que ser
aperfeiçoadas. Enfim, ainda há muito o que fazer no mundo inteiro”, afirma Ary
Mergulhão, coordenadora Ciências Naturais – Unesco.
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