Caros Leitores,
Essa semana trazemos o relatório organizado pelo Centro Brasileiro
de Relações Internacionais (CEBRI) acerca das relações de cooperação entre
China e Brasil.
As relações entre Brasil e China têm se mostrado cada vez mais
complexas e relevantes, abrangendo uma gama de temas. Foram apontadas
oportunidades de aproximação política e diplomática entre os dois países
emergentes – em suas relações bilaterais tanto quanto em foros multilaterais –
tendo em vista temas como meio ambiente, economia de baixo carbono, e segurança
alimentar. As relações econômicas sino-brasileiras, já bem notáveis, podem
também ser aprimoradas para fortalecer essa parceria: explorando setores
estratégicos, reduzindo assimetrias comerciais e de investimento por meio de
uma compreensão da dinâmica chinesa no Brasil e maior presença de setores
brasileiros na China.
O desenvolvimento, em particular o desenvolvimento sustentável,
apareceu como tema crucial para ambos países, abrindo portas de colaboração que
apontam para o mundo do futuro. A despeito das diferenças entre as duas
economias emergentes, os esforços de reindustrialização do novo governo
brasileiro, de aquisição e desenvolvimento de tecnologia, de fomento à matriz
energética limpa e de engajamento com a construção de uma economia
ambientalmente saudável tornam inevitável pensar na China como parceiro em diversas
frentes.
Para discutir esses temas, o relatório “Perspectivas para as
relações sino-brasileiras no novo mandato presidencial” reúne os insumos de
quatro reuniões restritas sobre temáticas prioritárias da agenda de cooperação
sino-brasileira, que almejou avaliar como diferentes atores-chave da sociedade
brasileira, entre eles acadêmicos, think tanks e agentes econômicos, veem a
relação com a China no novo mandato presidencial.
Esperamos que gostem e compartilhem!
Alejandro Louro Ferreira é membro do Grupo de Pesquisa em Estado, Instituições e Análise Econômica do Direito.
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