Caros Leitores,
No início de 2023, de acordo com relatório recente do Banco Central, o iuan tornou-se a segunda moeda com maior importância nas reservas internacionais brasileiras, ultrapassando, assim, o euro em termos de relevância comercial para o país.
Nesta conjuntura, enquanto se discute a criação de uma moeda comum aos países BRICS, trazemos nesta semana uma notícia que apresenta os principais aspectos do aumento da participação da moeda chinesa nas relações comerciais com o Brasil.
Esperamos que gostem e compartilhem!
Fernanda Lima é membro do Grupo de Pesquisa em Estado, Instituições e Análise Econômica do Direito.
No início deste ano, a China e o Brasil se moveram para reduzir o domínio do dólar, com um acordo sobre o estabelecimento de medidas de compensação de iuanes para facilitar o comércio e o investimento bilaterais.
A China é o principal comprador de minério de ferro, soja em grão, carne, açúcar e celulose exportada pelo Brasil.
Em seu relatório anual sobre reservas, o BC informou que não houve variações significativas na composição da carteira em relação ao ano anterior, quando buscou diversificar suas alocações estratégicas, que incluem o aumento da exposição em iuan e também em ouro.
As reservas internacionais totais do Brasil caíram para 324,70 bilhões de dólares em 2022, de 362,2 bilhões de dólares no ano anterior, devido a uma perda de 7,45% nos retornos do portfólio causada pelo aumento da taxa de juros nos Estados Unidos e pela valorização do dólar em relação a outras moedas no período.
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