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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Mudanças climáticas: 5 razões por que 2021 pode ser um ano crucial na luta contra o aquecimento global


Caros leitores,

Com as estatísticas preocupantes em relação às mudanças climáticas, boas notícias surgem em 2021, as agendas globais colocam a temática como uma prioridade, sendo assim este ano pode ser um ano de ruptura e grande avanço no combate ao aquecimento global. Desta forma, trazemos na notícia de hoje 5 razões por que este ano pode ser tão crucial na luta contra tais mudanças climáticas, razões que envolvem desde compromissos unilaterais, até o papel da pandemia nestas mudanças.

Esperamos que gostem e compartilhem!

Guilherme Rossetto e Ygor Alonso são membros do Grupo de Pesquisa em Estado, Instituições e Análise Econômica do Direito (GPEIA/UFF).

O mundo tem um tempo limitado para agir de modo a evitar os piores efeitos das mudanças climáticas.

 

A pandemia de covid-19 foi o grande problema de 2020, sem dúvida, mas espera-se que, até o final de 2021, os efeitos das vacinas tenham sido ativados e falemos mais sobre o clima do que sobre o coronavírus.

 

O ano que se inicia será decisivo para enfrentar as mudanças climáticas.

 

Segundo António Guterres, secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), estamos num "ponto de ruptura" para o clima.

 

Apesar das estatísticas preocupantes, ainda há motivos para otimismo. Com o espírito de ano novo, estas são cinco razões por que 2021 pode frustrar os catastrofistas e representar um grande avanço na agenda global sobre o clima:


Conferência climática crucial


Em novembro de 2021, os líderes mundiais se reunirão em Glasgow, na Escócia, para trabalhar no sucessor do histórico Acordo de Paris de 2015.

 

Paris foi importante porque foi a primeira vez que praticamente todas as nações do mundo concordaram que têm algum papel na luta contra as mudanças climáticas.

 

O problema foi que os compromissos assumidos à época pelos países para reduzir emissões de carbono não atingiram os objetivos estabelecidos pela conferência.

 

Em Paris, o mundo concordou que, até o final do século, o aumento da temperatura global não seria superior a 2°C em relação aos níveis pré-industriais. O objetivo era limitar o aumento a 1,5°C, se possível.

 

A realidade é que não estamos avançando nesse sentido.

 

Pelas expectativas atuais, espera-se que o mundo ultrapasse o limite de 1,5°C em 12 anos ou menos e alcance 3°C de aquecimento até o fim do século.

 

Conforme o Acordo de Paris, os países prometeram voltar a se reunir a cada cinco anos e ampliar seus objetivos de redução de emissões.

 

Isso deveria ter acontecido em Glasgow em novembro de 2020, mas, devido à pandemia, foi adiado para este ano.


Assim, Glasgow 2021 pode ser um encontro em que as metas para redução nas emissões de carbono sejam ampliadas.


Compromissos unilaterais de reduções de emissões


O anúncio mais importante sobre mudanças climáticas no ano passado saiu completamente do nada.

 

Na Assembleia Geral da ONU em setembro, o presidente da China, Xi Jinping, anunciou que seu país tinha como objetivo tornar-se neutro em emissões de carbono até 2060.
 
Os ambientalistas ficaram atônitos.
 
Reduzir emissões de carbono sempre foi considerado um esforço caro, mas aqui estava a nação mais poluente do mundo, responsável por cerca de 28% das emissões globais, comprometendo-se a cortar suas emissões incondicionalmente, independentemente de outros países seguirem seu exemplo.
 
Essa foi uma mudança completa em relação às negociações anteriores, quando todos temiam assumir o custo de descarbonizar a própria economia, enquanto outros não faziam nada, mas desfrutavam às custas dos que fizeram o dever de casa.
 
A China não é a única a tomar essa iniciativa.
 
Em 2019, o Reino Unido foi a primeira das principais economias do mundo a assumir um compromisso legal de emissões líquidas zero.
 
A União Europeia fez o mesmo em março de 2020.
 
Desde então, Japão e Coreia do Sul se somaram ao que, segundo estimativas da ONU, já são mais de 110 países que estabeleceram uma meta de "zero líquido" até meados do século.
 
Conforme explica a ONU, o zero líquido significa que não estamos acrescentando novas emissões à atmosfera. As emissões continuam, mas são equilibradas com absorções equivalentes.
 
Os países que estabeleceram metas de chegar ao zero líquido representam mais de 65% das emissões globais, e mais de 70% da economia mundial, dizem as Nações Unidas.
 
Com a eleição de Joe Biden nos Estados Unidos, a maior economia do mundo agora se soma ao coro de redução das emissões de carbono.
 
Esses países agora precisam detalhar como planejam alcançar suas novas metas, o que será uma parte fundamental da agenda de Glasgow. Mas o fato de eles já estarem dizendo que desejam chegar a esse ponto é uma mudança muito significativa.

Redução de custos das energias renováveis

Há uma boa razão por que tantos países agora dizem que planejam chegar a emissões líquidas zero: a queda no custo das energias renováveis está mudando por completo o cálculo da descarbonização.
 
Em outubro de 2020, a Agência Internacional de Energia, uma organização intergovernamental, concluiu que os melhores sistemas de geração solar oferecem agora "a fonte de eletricidade mais barata da história".
Quando se trata de construir novas centrais elétricas, as energias renováveis já costumam ser mais baratas do que a energia gerada por combustíveis fósseis em grande parte do mundo.
 
Se os países ampliarem seus investimentos em energia eólica, solar e em baterias nos próximos anos, é provável que os preços caiam ainda mais, até um ponto em que começará a ser rentável encerrar e substituir as centrais elétricas a carvão e gás.
 
Isso acontece pois o preço das energias renováveis segue a lógica de toda a indústria: quanto mais se produz, mais barato se torna, e quanto mais barato se torna, mais se produz.
 
Isso significa que os ativistas não precisarão pressionar os investidores para que eles façam a coisa certa.
 
Por sua vez, os governos sabem que, ao ampliar o uso de energias renováveis em suas próprias economias, ajudam a acelerar a transição energética globalmente, tornando as energias renováveis mais baratas e competitivas em todo o mundo.

A pandemia muda tudo

A pandemia do coronavírus abalou nossa sensação de sermos invulneráveis e nos lembrou que nosso mundo pode virar de cabeça para baixo de maneiras que não podemos controlar.
 
Também provocou a turbulência econômica mais significativa desde a Grande Depressão.
 
Em resposta, os governos estão dando um passo adiante com pacotes de estímulo planejados para reativar suas economias.
 
E a boa notícia é que, poucas vezes, ou talvez nunca antes, foi mais barato para os governos fazer esse tipo de investimento. Em todo o mundo, as taxas de juros estão próximas de zero ou até negativas.
Isso cria uma oportunidade sem precedentes para fazer as coisas de uma forma melhor desta vez.
 
A União Europeia e o novo governo de Joe Biden nos EUA prometeram bilhões de dólares em investimentos verdes para reaquecer suas economias e iniciar o processo de descarbonização.
 
Ambos dizem que esperam que outros países se juntem a eles, ajudando a reduzir o custo das energias renováveis em nível mundial. Mas também alertam que isso não deve acontecer sem duras exigências de contrapartida: um imposto sobre as importações de países que emitem muito carbono.
 
A ideia é que isso possa estimular os retardatários na redução de carbono, como Brasil, Rússia, Austrália e Arábia Saudita, a abraçarem a agenda da redução de emissões de gases poluentes.
 
A má notícia é que, segundo a ONU, os países desenvolvidos ainda estão gastando 50% mais em setores vinculados aos combustíveis fósseis do que em energias de baixo carbono.

Os negócios também estão se tornando verdes

A redução no custo das energias renováveis e a crescente pressão pública para que se atue com relação ao clima também está transformando a atitude das empresas.

Há sólidas razões econômicas para isso. Por que investir em novos poços de petróleo ou centrais elétricas a carvão que se tornarão obsoletas antes que se possa amortizar os custos ao longo de sua vida útil de 20 ou 30 anos?
 
Na verdade, por que carregar riscos associados ao carbono em suas carteiras?
 
A lógica já está avançando nos mercados. Somente neste ano, a alta vertiginosa no preço das ações da Tesla converteu a empresa de veículos elétricos na mais valiosa companhia automobilística do mundo.
 
Enquanto isso, o preço das ações da petroleira Exxon, que chegou a ser a empresa mais valiosa do mundo, caiu tanto que ela foi expulsa do índice Dow Jones Industrial Average, um dos principais indicadores do mercado de ações americano.
 
Ao mesmo tempo, há um estímulo crescente para que as empresas incorporem o risco climático na tomada de suas decisões financeiras.
 
O objetivo é fazer com que seja obrigatório para as empresas e seus investidores demonstrar que suas atividades e investimentos estão dando os passos necessários para a transição rumo a um mundo de emissões líquidas zero.
 
Setenta bancos centrais já estão trabalhando para que isso aconteça, e a integração desses requisitos à arquitetura financeira mundial será uma enfoque-chave para a conferência de Glasgow.
 
Tudo ainda está em jogo.
 
Portanto, há boas razões para ter esperança, mas está longe de ser algo certo.
Para ter uma chance razoável de atingir a meta de 1,5°C, devemos reduzir à metade as emissões totais até o final de 2030, segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, órgão apoiado pela ONU que compila a ciência necessária para a tomada de decisões políticas embasadas.
 
Isso implicaria atingir a cada ano a redução de emissões que ocorreu em 2020 graças aos amplos confinamentos impostos pela pandemia.
 
As emissões, no entanto, já estão voltando aos níveis de 2019.
 
A verdade é que muitos países expressaram grandes ambições de reduzir o carbono, mas poucos implementaram estratégias para alcançar esses objetivos.
 
O desafio em Glasgow será fazer com que as nações do mundo se comprometam com políticas que comecem a reduzir as emissões desde já.
 
A ONU diz querer ver o uso do carvão como fonte de energia eliminado por completo, o fim dos subsídios aos combustíveis fósseis e uma coalizão global para chegar ao zero líquido até 2050.
 
Essa continua sendo uma tarefa muito difícil, mesmo que os sentimentos globais sobre como enfrentar o aquecimento global estejam começando a mudar.

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22 comentários:

  1. Vithória Estevão Trevizani8 de fevereiro de 2021 às 10:18

    Com o recrudescimento tecnológico, cada vez mais será possível enxergar um mundo sustentável. Ainda mais com essa medida tributária sobre países que não seguem esse acordo. É bem reconfortante ver esse tipo de iniciativa e espero que não pare por aqui!

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    1. Muito bom saber que as maiores potências econômicas mundiais estão lutando para construir um mundo mais sustentável! Aguardando ansiosamente a conferência em Glasglow para saber os compromissos a serem seguidos pelas mesmas a fim de reduzir as emissões de carbono!

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  2. É bem interessante o caminho que está sendo proposto. Acho que o caminho de novas tecnologias associado a uma mentalidade e cultura que pensa uma produtividade sustentável parece um caminho viável sem deixar de lado os desenvolvimentos econômicos. Esse texto me lembrou de um outro publicado pela Nexo sobre o chamado Green New Deal, que "prevê uma liderança dos EUA na promoção de um modelo econômico sustentável, com o objetivo de ter zero emissão de carbono no mundo até 2050"

    Link para matéria: https://pp.nexojornal.com.br/perguntas-que-a-ciencia-ja-respondeu/2021/A-proposta-do-Green-New-Deal-em-6-pontos?utm_medium=Social&utm_campaign=Echobox&utm_source=Twitter#Echobox=1612826173montar loja virtual

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  3. Acho muito interessante essa vontade dos países nesse grande mercado em ascensão. Mas me preocupo com as "promessas" utópicas, acho que de alguma forma - se não cumpridas -deslegitimam o objetivo dessas conferências em prol do meio ambiente. A economia vem se mostrando bem receptiva para as energias renováveis e espero que continue assim para atingirmos as metas de Glasgow 2021 e outras conferência

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  4. Muito interessante o fato de como que uma pandemia ajudou de certa forma o meio ambiente, isso serve para lembrar a todos que o "câncer" do mundo são os seres humanos e sua despreocupação com seu próprio planeta.

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  5. É um alívio ver novamente esse empenho dos países para alcançar essa conquista verde, principalmente países detentores de grandes economias mundiais e que são grandes poluidores também, como os EUA -que ao sair do Acordo de Paris no governo passado causou grande preocupação global-. Porém me veio uma questão na cabeça ao ler sobre a empresa automobilística Tesla, apesar de todo seu incentivo verde na produção de carros elétricos, ela é uma grande investidora/apoiadora de Bitcoins, que por sua vez produzem uma quantidade razoável de poluição porque seus computadores emitem bastante dióxido de carbono- eles consomem muita energia dependente de combustíveis fósseis, principalmente carvão-. O que me faz pensar que os produtos Tesla (assim como de muitas outras empresas que usam o discurso do "selo verde/marketing verde") são feitos primeiramente para lucrar.

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    1. (ignorem essa resposta, fiz esse comentário mas ficou anônimo e vou testar com essa resposta pra ver se agora fica aparecendo que fui eu kkkkk)

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  6. Matéria atualíssima e pertinente aos acontecimentos econômicos-sociais continentais, mundial. A relação que os textos de blog se constroem facilitam o entendimento de forma mais ampla e não desconexa. A realização de um investimento em energias renováveis para, por exemplo, aquecer a economia, talvez, seja um dos melhores meios para que possamos deixar um mundo melhor para as gerações futuras. O exemplo primeiro do Reino Unido, em 2019, quando ainda existia um governo negacionista em uma das maiores economias do mundo – os EUA, e após a China vir a ratificar o seu compromisso com a emissão de carbono parece que o mundo, ao ficar surpreendido com essas atitudes, começou a repensar sobre esta temática tão importante. Não somente, com a eleição Americana de um presidente que é mais favorável à ciência e um compromisso mais sério para com seus compatriotas, assim como para um desfecho mais favorável ao mundo, vem, como citado em outro artigo deste blog, onde ele regressa os EUA à OMS e ao Acordo do Clima de Paris. Assim, este pensamento em um compromisso sério à saúde – tanto dos cidadãos do mundo, tanto como para a sua economia, são salutares. Um pensamento que pode-se ser levantado é que, a diminuição da emissão de carbono é fundamental, mas a construção e ou investimentos em tais tecnologias renováveis são realmente advindas de uma tecnologia limpa? Por exemplo, a energia solar é fantástica, mas a construção de suas placas para captação e conversão em energia é uma produção limpa, ou existem tais necessidades de uso tecnológico de ponta e utilização de materiais não tão renováveis para a sua construção? Qual o impacto que se tem na construção de parques eólicos, por exemplo? (Há mudança de economia para, no Nordeste brasileiro, por exemplo, de pessoas que não tinham renda alguma e agora, por estar dentro de suas terras parte do campo eólico, passam a receber pela utilização de seu terreno) Mas, qual o impacto social, tanto positivo como negativo à essa obtenção de energia “limpa”? A energia limpa não configura necessariamente como poder-se-ia supor que seria 100% limpa? Ou, talvez, a sua construção traz um menor impacto do que outros meios de aquisição de energia e suas poluições? A construção de hidrelétricas possui um já sabido problema relacionado ao represamento d’água, com aumento do espelho d’água e maior evaporação; dificuldade de comunicabilidade da fauna aquática – como por exemplo uma alteração na piscosidade da área e problemáticas à piracema; alagamento de uma grande área – com mudanças até de fauna e comprometimento de flora, assim como uma mudança em questões residências de pessoas naquela área. Como equilibrar essas obtenções de energias “limpas” para que se tenha menor impacto no meio social, por exemplo, e ser ainda mais eficaz na aquisição de uma energia realmente limpa? Essas pequenas interrogações podem ser respondidas com este novo olhar dos países e nações em comprometimento com menor emissão de carbono e energias renováveis, como por exemplo, no Acordo do Clima de Paris. Este artigo, portanto, é de suma importância para que possamos pensar criticamente e em modelos a ajudar, a nossa e a próximas gerações, a viver em um mundo mais sustentável. Parabéns!!

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  7. Fiquei impressionada com a posição da China, mas fico muito aliviada dessa tendência de descarbonizar a produção econômica mundial. Mas como dito no texto, tem-se que estabelecer medidas concretas e não apenas promessas vazias, além de ter que ser feito em conjunto, só as potências não é suficiente pra termos um crescimento econômico verde, é relevante Brasil e outros países se comprometerem igualmente. O bom dessa tendência mais ambientalista é que é positiva em todos os sentidos, não só pra imagem do país- o que definitivamente tem viéses políticos- mas também porque petróleo é um combustível fóssil não renovável e sob intensa instabilidade de preço e oferta devido a questões econômicas e geopolíticas, partir pra outras fontes de energia não é só bom pro ambiente, mas pode ser bom a longo prazo pra própria economia dos países tbm.

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  8. A participação de grandes potências é de extrema importância pra manter a eficiência de acordos climáticos, além das metas voluntárias anunciadas pela China, Reino Unido, Coréia do Sul...
    A questão do barateamento das implantação de energia de fontes renováveis é importante porque um dos grandes pontos apresentados pelos países mais poluente é justamente quanto aos gastos econômicos com a mudança,isso pode influenciar positivamente na adesão de países menores e empresas privadas
    Esse cenário me faz ter boas expectativas quanto ao futuro, espero que esses objetivos realmente sejam alcançados

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  9. Nicholas Stern fala sobre a imprevisibilidade das mudanças climáticas (principalmente se ultrapassarmos a marca de 1,5 °C), e sobre como os modelos de acordo costumam exagerar os custos e subestimar os impactos. Basta pensar no Furacão Dorian que ocorreu nas Bahamas. A junção dos países num acordo global não parecerá tão cara se pensarmos na destruição que pode ocorrer. É sobre pensar no mundo que queremos viver.

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  10. Vi, recentemente, noticias sobre o projeto Scopex, financiado por Bill Gates. Parece pratico, mas ainda nao ha garantias e os efeitos colaterais sao desconhecidos. Muito bom saber que movimentos para o controle do aquecimento global atraves de investimentos em energias sustentaveis esta, cada vez mais, em questao. O que mostra ser uma das formas mais eficaz de combater o problema que afeta variados sistemas.

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  13. Impressionante ver uma das Nações mais poluentes do mundo e também uma grande potência econômica(China) se comprometer a emissão líquida-zero. Com as energias não-renováveis se tornando obsoletas, finalmente abrem-se espaços a utilização e investimentos mais expressivos as renováveis.
    Este é um cenário bem otimista e esperançoso para mim, não esperava ver a obsolescência das energias não-reutilizaveis tão próxima.

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  14. As posições da China, do Reino Unido e dos EUA geram otimismo, mas como as metas estipuladas no Acordo de Paris em 2015 não foram atingidas - redução de emissões de carbono e consequente baixa elevação de temperatura - fica evidente a ausência de medidas eficientes por parte dos governos dessas nações. Além disso, a substituição parcial ou até mesmo total de fontes de energias altamente poluentes pelas renováveis, como a solar e a eólica, parecem distantes da realidade para países como o Brasil e Índia, que são populosos, com forte contribuição para a poluição e que possuem recursos financeiros escassos que dificultariam a mudança de fontes de energia utilizadas. Não só isso, mas também a frota de carros em países subdesenvolvidos como os citados anteriormente parece difícil de ser renovada - mudança de veículos de motor à combustão por elétricos - haja vista a queda do PIB em diversos países, incluindo Brasil e Índia, acompanhada da valorização do dólar, que dificulta a importação/compra de veículos sustentáveis como os produzidos pela Tesla.

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  15. Recentemente li sobre os estudos de Harvard, patrocinados por Bill Gates, que tem como objetivo "escurecer o sol" e assim conter o aquecimento global. Particularmente acredito que seja uma ideia absurda, fico aliviada em saber que modelos de energia sustentável estão sendo cobiçados, principalmente após a proposta chinesa. Agora é torcer para que cumpram a proposta.

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  16. Essa notícia começa mostrar indícios de um caminho para um agenda global realmente mais planejada para lidar com a questão do meio ambiente. Espero que a conferência em Glasgow seja muito positiva para avançarmos o mais rápido possível com as politícas de reduzição das emissões. Será que os países serão coerentes e adotaram um planejamento de como lidar com o tema, de fato?! Isso ainda me gera dúvidas

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  17. Matéria muito interessante, mostrando como é importante e crucial a iniciativa das grandes potencias para mudar esse panorama atual de poluição. Um cenário, que no meu ver já podia estar muito melhor se esses nações, anos atrás, buscassem investir e desenvolver uma tecnologia verde/sustentável, junto com essa taxação sobre taxa de emissão citada no texto. Para finalizar, me deixa muito feliz ver que EUA e China estão caminhando para uma mudança de postura com o meio ambiente.

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