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segunda-feira, 20 de novembro de 2017

FMI alerta para o fim dos Bancos


Olá alunos.

A notícia comenta brevemente a opinião da Diretora Geral do FMI, Christine Lagarde, sobre o impacto que as criptomoedas poderão ter no futuro.

Esperamos que gostem e participem,

Ramon Reis e Lauro Monteiro, monitores da disciplina “Economia Política e Direito” da Universidade Federal Fluminense.


Na semana passada, a Diretora Geral do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, deu uma declaração surpreendente, sobre o impacto que as criptomoedas poderão ter na economia nos próximos anos. Segundo Lagarde, Bitcoin e as criptomoedas em geral têm tanto futuro quanto a própria Internet. E poderão substituir Bancos Centrais e a atividade bancária como a conhecemos hoje, além de desafiar o monopólio das moedas nacionais.

Numa conferência organizada pelo Bank of England, a número 1 do FMI ressaltou que as limitações técnicas que as criptomoedas enfrentam hoje em breve serão coisa do passado. Usando o conceito de Tecnologias Exponenciais da Singularity University, eu diria que as criptomoedas estão na fase da Decepção, que é anterior ao ponto de inflexão da curva de adoção pelos usuários. Neste estágio, a tecnologia costuma enfrentar várias dificuldades, que tornam o seu uso limitante. Assim, as pessoas que a experimentam tendem a considerá-la tão ruim, que pensam ser incapaz de substituir o sistema atual. Não se dão conta, entretanto, de que sua evolução se dá de forma exponencial e não de forma linear, como estamos acostumados a pensar. Assim, em poucos meses, ela terá evoluído o que nossas mentes comumente projetariam para décadas. Assim foi com o celular, o smartphone, a energia solar, e está sendo com o carro autônomo e inúmeras outras tecnologias.

Lagarde, em sua palestra, lembrou que há não muito tempo atrás especialistas afirmavam que computadores pessoais nunca seriam adotados pelo grande público e os tablets serviriam como caras bandejas de cafés. Ela alertou para que não se faça o mesmo julgamento com as moedas virtuais.
Ela enxerga que as criptomoedas hoje não são vistas como uma ameaça real para a indústria financeira por enfrentarem quatro grandes desafios: (a) são muito voláteis; (b) são intensivas em energia; (c) as tecnologias subjacentes não são escaláveis; e (d) não são ainda totalmente transparentes para os reguladores. Mas todas estas limitações serão superadas com o tempo, segundo ela.

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