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terça-feira, 31 de outubro de 2023

Boric e ex-presidentes do Chile assinam compromisso pela democracia


Caros Leitores, 

Em setembro de 2023, o presidente do Chile, Gabriel Boric, e outros 4 ex-presidentes do país se uniram para assinar o “Compromisso pela Democracia”, documento que visa combater ameaças autoritárias. O documento afirma que os políticos se comprometem a “enfrentar os problemas da democracia com mais democracia” e a “fomentar o diálogo e a solução pacífica” para superar problemas que vierem surgir.

Para compreender os desdobramentos dessa iniciativa, e como está se relaciona com o processo de fortalecimento da democracia chilena, trazemos essa semana esta notícia, em um momento histórico em que se completa 50 anos do golpe no Chile. 

Esperamos que gostem e compartilhem!

Alejandro Louro Ferreira é membro do Grupo de Pesquisa em Estado, Instituições e Análise Econômica do Direito.

O presidente do Chile, Gabriel Boric, e outros 4 ex-presidentes do país se uniram nesta 5ª feira (7.set.2023) para assinar o “Compromisso pela Democracia”, documento que visa a combater “ameaças autoritárias”.

Os outros signatários do texto são:  

Eduardo Frei Ruiz-Tagle (1994-2000);

Ricardo Lagos (2000-2006);

Michelle Bachelet (2006-2010/2014-2018); e            

Sebastián Piñera (2010-2014/2018-2022).

Com exceção de Piñera, que se identifica como de centro-direita, todos os outros são de centro-esquerda. Boric, atual mandatário é filiado ao partido de esquerda “Unidad para Chile”.

O documento afirma que os políticos se comprometem a “enfrentar os problemas da democracia com mais democracia” e a “fomentar o diálogo e a solução pacífica” de problemas que vierem surgir.

 A divulgação do texto vem 4 dias antes do 50º aniversário do golpe de Estado dado no Chile em 1973. “Devemos cuidar da memória “, diz o texto.

 A ditadura chilena foi uma das mais violentas da América Latina. Dados do governo mostram que, ao longo de 17 anos, mais de 3.200 pessoas morreram ou desapareceram e cerca de 40.000 foram torturadas.

A ditadura chilena foi uma das mais violentas da América Latina. Dados do governo mostram que, ao longo de 17 anos, mais de 3.200 pessoas morreram ou desapareceram e cerca de 40.000 foram torturadas.

O documento assinado nesta 5ª feira afirma que o golpe “custou a vida, a dignidade e a liberdade de muitas pessoas”. Alberto Bachelet, pai de Michelle Bachelet, uma das signatárias do texto, foi uma das vítimas. À época general da Força Aérea e opositor ao golpe, ele foi torturado e morto.

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