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segunda-feira, 8 de março de 2021

Como a pandemia impacta nas próximas dinâmicas sociais do ponto de vista do Direito e da Economia


Caros leitores,

O contexto pandêmico trouxe uma verdadeira paralização da vida cotidiana, que repercutiu em diferentes aspectos do ambiente social e mesmo na própria intimidade do indivíduo. 

Da própria mobilidade urbana às relações de consumo e a ampliação de uma perspectiva informatizada da vida, passando pela relação entre o ser humano e o ambiente, são temáticas que se tornaram objeto de discussão diante da excepcionalidade do momento vivenciado diante das particularidades de cada pessoa.

Por isso, trazemos hoje um Documentário que busca analisar justamente a pausa trazida pela imposição do isolamento social em diferentes atividades profissionais e com pessoas que vivem das mais diversas formas, trazido sob a perspectiva do jornalista e escritor Patrick Santos. 

O link para assistir o documentário pode ser encontrado em seguida:


https://www.youtube.com/watch?v=DTwOIro0O4s


Esperamos que gostem e assistam!

Ygor Alonso é membro do Grupo de Pesquisa em Estado, Instituições e Análise Econômica do Direito (GPEIA/UFF).

4 comentários:

  1. Acho que faltou visões mais plurais no documentário, esperei que eles falassem também das pessoas que não tiveram a oportunidade de obedecer a essa "pausa", que demonstrasse algum interesse social por essa perspectiva, mas ao decorrer percebi que realmente não é esse tipo de documentário que mostra a realidade da maioria dos brasileiros, mas sim um lado "bonito" da história. Que coisa...

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  2. Tendo a concordar com o comentário da Ediane. Além de ser um documentário de claras pretensões comerciais, que se assemelha mais a uma grande reportagem tendenciosa que a um filme desse estilo, é absolutamente negligente com a realidade que enfrentam hoje milhões de brasileiros. Falta emprego, salário, políticas de assistência e lamentavelmente, em milhares de casas, entes queridos que foram perdidos pela COVID-19 e ainda assim o documentário sugere que "pensar positivo" pode ser uma boa opção nesse momento. Me pergunto se não é de extrema frieza e crueldade, sem contar com a grande fala de solidariedade, propor que deixemos de lado o luto, a miséria e a desigualdade a fim de iniciar um grande "mergulho interno".

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  3. O documentário, lamentavelmente, só contempla a perspectiva pequeno-burguesa. A mesma que pautou o resultado da eleição de 18, e que hoje o país inteiro é submetido a sofrer seus "desdobramentos": genocídio da classe popular, extrema pobreza, fome, miséria, desemprego. "Pausa" para quem? A classe trabalhadora não tem tempo pra investimentos, pausas ou mergulhos internos, precisam comer hoje, não em setembro.

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  4. À luz do que trouxe o documentário e observando tudo aquilo que foi amplamente noticiado e por mim vivido nesse um ano de Pandemia, entendo que a crise sanitária que assola todo o planeta vem, ao mesmo tempo, exigindo a paralisação e/ou desmobilização de vários setores da economia e, em contrapartida, vem também proporcionando uma maior mobilização e ampliação para outros. É tempo de se reinventar, em todos os sentidos. Enquanto setores, como o de prestação de serviços, encolheram, em outros, como o industrial, têm-se notícias de relativos crescimentos. Surgiu a imperiosa necessidade de se diferenciar o que é realmente importante daquilo que é supérfluo: indispensável prover uma renda que garanta um mínimo existencial a todos, incluindo os que hoje buscam por empregos; indispensável garantir a continuidade de serviços essências como saúde e segurança pública; indispensável garantir o abastecimento do mercado com produtos básicos para a sobrevivência de todos. Atualmente ter muito dinheiro não significa ter garantia de saúde, pois até os hospitais mais caros estão sujeitos à superlotação. Tudo isso ressignifica a lógica mercantil atual, construída pelas relações sociais e econômicas dos últimos tempos. Em suma, penso que o isolamento social nos impõe duas grandes necessidades, de forma geral: uma necessidade de desmobilização e o Estado, através do direito econômico, tem o papel de nortear essa desmobilização de forma racional e coordenada; e, uma outra necessidade, essa individual, de olharmos para o nosso interior e entendermos que a adversidade nos faz refletir, nos ensina e nos torna mais fortes.

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