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segunda-feira, 21 de outubro de 2019

É lançado o primeiro ecossistema de blockchain sem fins lucrativos no Brasil

É lançado o primeiro ecossistema de blockchain sem fins lucrativos no Brasil

Olá alunos, 

Inúmeras são as mudanças que ocorreram nas dinâmicas econômicas nas últimas duas décadas. Dentre as inovações mais significativas, encontra-se as chamadas cripto moedas que representaram uma nova perspectiva nas relações de comércio. Por conta disso, a notícia de hoje versa sobre uma das novidades nesse tema em solo nacional. 

Esperamos que gostem e participem!
Lucas Pessôa é membro do Grupo de Pesquisa "Estado, Instituições e Análise Econômica do Direito" - GPEIA

Nesta semana, foi lançado no Brasil o primeiro ecossistema sem fins lucrativos que conecta diferentes empresas de diversos setores em torno do desenvolvimento do uso da tecnologia blockchain no país, o Blockum, que já tem o Instituto de Pesquisas Energética e Nucleares (IPEN) e a operadora Sercomtel entre seus associados. O projeto pretende ser um ambiente tecnológico independente de cooperação entre empresas, entidades governamentais e pessoas. A meta é tornar-se o maior ecossistema de blockchain do mundo, com mais de 50 mil nós validadores até 2021.

Segundo um comunicado encaminhado à imprensa, Guilherme Canavese, diretor de operação da Golchain, conta que o projeto foi inspirado na iniciativa de sucesso da Alastria, na Espanha. Por lá, já são mais de 420 membros como Santander, Telefônica e SAP colaborando na mesma rede, responsável por disponibilizar ferramentas para fomentar estratégias de blockchain e acelerar a transformação digital.

No Brasil, o ecossistema já nasce com importantes parceiros, além do IPEN e da Sercomtel, também integram o projeto centros de inovação ligados à Universidade Estadual de Londrina (UEL) e à Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC/PR). No sistema de compartilhamento do Blockum, cada membro do ecossistema disponibiliza sua infraestrutura de computadores e hardware para receber em troca uma plataforma em nuvem de blockchain, junto com APIs, para que o associado possa desenvolver soluções com a tecnologia da maneira que for mais interessante para a sua operação, abrangendo as mais variadas utilizações.


“É um sistema extremamente democrático, já que qualquer empresa ou instituição, independente do seu tamanho, pode fazer parte do ecossistema. As operações também conseguem ser feitas em maior escala e sem espera. Com o partilhamento de nós validadores privados e permissionados, existe ainda maior segurança atrelada à uma rede permitida e protegida ao mesmo tempo”, detalha o executivo.

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