Olá alunos,
A presente notícia traz um panorama a respeito de quais serão as principais economias do mundo de acordo com as projeções do FMI, destacando quais economias devem elevar sua classificação assim como as que devem perder posições.
Esperamos que gostem e participem.
Lucas Pessôa e Nathalia Marques são monitores da disciplina "Economia Política e Direito" da Universidade Federal Fluminense.
O ranking das principais economias mundiais está em plena transformação. A luta por posições destacadas na lista sofrerá algumas mudanças notáveis nos próximos meses e anos, segundo as projeções publicadas nesta semana pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).
O Brasil, por exemplo, perderá a oitava posição para a Itália no ano que vem, enquanto o Reino Unido está prestes a descer dois degraus numa classificação em que, em números absolutos, os Estados Unidos ainda têm o primeiro lugar do pódio garantido pelos próximos cinco anos, embora a China já os tenha superado em paridade de poder de compra.
Outras mudanças significativas na lista são o avanço da Coreia do Sul, superando a Rússia pela primeira vez na 11ª. posição, e com a perspectiva de se manter assim por pelo menos meia década, e da Espanha, que ultrapassará a Austrália na 13ª colocação. No entanto, a progressiva desaceleração do crescimento econômico espanhol fará o país europeu perder novamente esse posto em 2022, segundo as estimativas do FMI apresentadas nesta semana em sua cúpula anual em Bali (Indonésia).
Mas a queda mais destacada será mesmo a do Reino Unido que, segundo a projeção do FMI, terá estagnação econômica em 2019, coincidindo com a saída oficial da União Europeia, prevista para março. O Brexit contribuirá para que o país caia da quinta para a sétima posição no ano que vem, sendo superada por Índia e França durante os próximos cinco anos.
O FMI não espera, entretanto, mudanças nas quatro primeiras colocações do ranking nesse período: os EUA continuarão à frente, com um PIB que saltará de 19,48 trilhões de dólares em 2017 para 24,67 trilhões em 2023. A China reduzirá sua diferença em relação ao líder, crescendo de 12,01 trilhões para 19,58 trilhões. Japão e Alemanha permanecem em terceiro e quarto lugar, respectivamente.
Apesar disso, é chamativo que a China já supere os EUA em paridade de poder de compra (25,31 trilhões de dólares, contra 20,51 trilhões dos EUA neste ano), e a Índia, com metade do valor norte-americano, já fica em terceiro lugar.
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