Olá alunos,
Os Brics tem aumentado sua participação no PIB global. A postagem de hoje expões que, apesar disso, ainda há um longo caminho para que esses países atinjam o nível de renda por habitante dos países ricos.
Os Brics tem aumentado sua participação no PIB global. A postagem de hoje expões que, apesar disso, ainda há um longo caminho para que esses países atinjam o nível de renda por habitante dos países ricos.
Esperamos que gostem
e participem.
Fellype Fagundes e Carlos Araújo
Monitores da disciplina "Economia Política e Direito" da Universidade Federal Fluminense
Fellype Fagundes e Carlos Araújo
Monitores da disciplina "Economia Política e Direito" da Universidade Federal Fluminense
Um estudo da OCDE (Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico), com base em dados do Banco Mundial, mostra que os
países dos Brics aumentaram sua participação no PIB global, mas ainda estão
longe de atingir o nível de renda por habitante das economias desenvolvidas.
"Os emergentes ainda têm um longo caminho a percorrer
para atingir o nível de renda por habitante dos países ricos", disse à BBC
Brasil Francette Koechlin, responsável da unidade de poder de compra da direção
de estatísticas da OCDE.
O estudo leva em conta a paridade do poder de compra (PPP,
na sigla em inglês) em nível mundial. Ela é considerada mais pertinente para
fazer comparações internacionais da atividade econômica, segundo a OCDE, por
excluir dos cálculos as taxas de câmbio, eliminando dessa forma as diferenças
de preços entre os países.
"O tamanho da economia dos emergentes é cada vez maior
em relação ao PIB mundial, mas quando levamos em conta a renda por habitante,
baseada no poder de compra, vemos que há uma enorme diferença entre os países
da OCDE (desenvolvidos) e os emergentes", diz Koechlin.
O PIB por habitante nos países da OCDE, levando-se em conta
a paridade do poder de compra, representa duas vezes e meia a média mundial
desse indicador.
Segundo os cálculos, que fixam a paridade do poder de compra
igual a 100, o PIB por habitante nos países da OCDE atinge o índice de 266. Na
China, segunda maior economia mundial, o índice de PIB por habitante é de
apenas 75.
No Brasil, ele está levemente acima da média mundial, com
109 pontos. A Índia, com 35, a África do Sul (90) e a Indonésia (63), que
também tiveram crescimento significativo de suas economias nos últimos anos,
estão abaixo da média mundial em relação ao PIB por habitante.
Consumo por habitante
Outro indicador importante do estudo é o nível de
"consumo individual efetivo", que segundo a OCDE representa uma
melhor referência para comparações internacionais sobre o "bem-estar
material" dos lares.
"Os dados sobre o consumo indicam se as pessoas têm um
nível de vida razoável em relação ao PIB do país", ressalta Koechlin.
Também nesse critério, os emergentes continuam bem abaixo
dos países ricos.
Nos Estados Unidos, primeira economia mundial, o índice de
consumo individual efetivo por habitante é quatro vezes maior do que a média
mundial.
Na China, segunda maior economia do planeta, esse índice de
consumo individual representa apenas a metade da média mundial.
"O consumo individual efetivo por habitante nas grandes
economias emergentes mostra variações importantes", afirma a OCDE.
Enquanto a China representa a metade e a Índia apenas cerca
de um terço da média mundial de consumo, no Brasil e na Rússia os indicadores
sobre o consumo efetivo por habitante estão ligeiramente acima da pontuação
média.
Considerando-se a base de comparação igual a 100, o Brasil
atinge 115 e, a Rússia, 175.
Na OCDE, o índice de consumo por habitante é de 295 e, nos Estados
Unidos, de 432.
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